A obra procura mostrar o quanto somos comandados por nós mesmos, ou seja, pela nossa maneira de pensar e tantas vezes nos deixamos influenciar por aquelas mentes que nada querem com o conhecimento da Verdade. O homem, no mundo físico e, principalmente, no mundo moral, torna “real” o que elabora em sua cabeça, posto que, na condição de criatura do Criador lhe é dado exercitar-se na faculdade de criar e recriar, fazer e desfazer, indefinido número de vezes, com o intuito de que sua obra venha a se identificar com a Obra do Criador.
O mundo espiritual está para a Terra, assim como o perispírito está para o corpo físico e o pensamento está para o cérebro. Entre vida e morte não existe separação. Homens e espíritos pertencem ao mesmo cenário da imortalidade. A única diferença é determinada pelo envoltório que apresentam ao longo de suas jornadas, rumo ao progresso espiritual. Este trabalho amplia as concepções em torno da naturalidade da vida, mostrando que o reino de Deus mora em nosso interior. O universo segue as leis misericordiosas do criador, onde o amor é destino final e, portanto, a evolução é inevitável.